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ESPECIALIDADES

Cirurgia das amígdalas

O que são as amígdalas?

As amígdalas são um acúmulo de tecido linfático situado em ambos os lados da garganta, que intervem na luta contra as enfermidades nas fases mais precoces da vida. Porém, as amígdalas podem ser causas de doenças crônicas e deixar de ter essa função, então, elas então se convertem numa fonte de problemas que podem repercutir em todo o organismo.

 

Quando as amígdalas devem ser retiradas?

  1. Quando o grande tamanho das amídalas e adenóide interfere na respiração provocando respiração com a boca aberta (respiração bucal), roncos, pausas de apnéia respiratória, e agitação durante o sono, ou quando interferem com alimentação correta.

  2. Quando há infecções recorrentes de garganta (várias infecções repetidas). Se num período de 2 anos, uma criança apresentar 3 a 5 episódios de amigdalite (infecção de garganta) anuais, o otorrinolaringologista pode indicar a cirurgia.

  3. Quando a amigdalite é causa de convulsão febril.

  4. Quando o tamanho da adenóide/amídala provoca a produção freqüente de infecção de ouvido (otite) de repetição.

 

Como é realizada a cirurgia?

A amigdalectomia é feita com anestesia geral e demora por volta de 30 minutos. O cirurgião extrai as amígdalas através da boca, sem realizar incisões na pele. O sítio de onde são retiradas as amídalas cicatriza por si mesmo, sem necessidade de retirado dos pontos após a cirurgia.

 

Quais são as complicações possíveis?

  • Febre e dor – Febre e dores de garganta ou dor no ouvido ocorrem normalmente e não devem ser causa de inquietação, pois geralmente cedem entre 3 e 10 dias.

  • Mau-hálito – É comum ocorrer, e cede entre 7 e 14 dias.

  • Vômitos – Podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia, constituídos de sangue, mas sem significado de gravidade.

  • Hemorragia – Representa o maior risco desta cirurgia, podendo ocorrer até 10 dias após a mesma, sendo mais freqüente em pequeno volume e, mais raramente, em maior volume, podendo levar até a necessidade de nova cirurgia com anestesia geral e transfusão sanguínea.

  • Infecção – Pode ocorrer na região operada, causada por germes normais da faringe e, geralmente, regride sem antibióticos.

  • Voz anasalada (fanhosa) e refluxo de líquidos – Podem ocorrer nos primeiros dias desaparecendo sozinhos.

 

Quais são os cuidados no pós-operatório?

Após a operação das amídalas, aparecem no local da cirurgia placas brancas (fibrina). Essas placas não são sinais de infecção, e sim a evolução normal da cicatrização da mucosa da faringe. Deve-se tomar cuidado com essas placas para que elas não se desprendam bruscamente para evitar sangramento. Por isso, é conveniente:

  • Repouso relativo após a cirurgia, evitando os exercícios bruscos.

  • Evitar manobras na boca que podem levar a desprendimentos das placas (higiene dental posterior, bochechos vigorosos).

  • Há medicamentos com a aspirina que interfere com a coagulação, procurar evitá-los antes e após a cirurgia.

Dieta (alimentação) após a cirurgia:

1º dia: somente líquidos, ao natural ou gelado (leite, chá, sorvete, caldos, sucos de frutas não-ácidas).


2º e 3º dias: líquidos e alimentos pastosos: frio ou natural (chá, café, mingaus ralos, caldos, leite, suco de frutas, gemadas, etc).


4º, 5º e 6º dias: líquidos e alimentos pastosos: sopa de massa fina, mingaus, arroz mole com caldo de feijão, purê de batata, canja de galinha). Evite comer pão torrado ou outro alimento capaz de ferir a garganta. Retornar ao pouco a alimentação costumeira na medida do possível.

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